sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PARABÉNS TAUBATÉ

TAUBATÉ NOS SEUS 364 ANOS


Deixemos de lado, por um instante, a trajetória histórica desta privilegiada cidade situada entre dois polos importantes deste País, São Paulo e Rio de Janeiro para
discorrer um pouco sobre sua gente, seus lugares, seus pontos pitorescos. Povo ordeiro, pacato e acolhedor, todos que aqui vêm para morar ou trabalhar logo se encantam com o tratamento do taubateano. De braços abertos são recebidos
e logo se sentem em casa. Alguns lugares marcaram gerações a começar pela praça central, onde fica a matriz são francisco das chagas, a nossa catedral. Dos
tempos em que haviam os restaurantes, os bilhares, sorveterias e cafés e nas noites quentes principalmente era ponto de encontro dos taubateanos em bate-papos prolongados; nos finais de semana, os mais jovens faziam dela o local preferido para as paqueras, troca de olhares e namoros nos bancos. No carnaval, não havia escola de
samba, mas os blocos quando desciam o morro desfilando pela rua duque passando ao redor da praça, contagiavam a todos levando a alegria para o povo. No futebol
proporcionado pelo Burro da Central, nosso querido Taubaté, após as jornadas esportivas aos domingos, a torcida se dirigia para o Bar do Alemão, onde ao lado, o
engraxate Cecilio. Anunciava em seu quadro negro os resultados dos jogos. Embora
bucólica Taubate principalmente nos anos dourados tinha seus momentos de lazer. Os cinemas Palas, Metropole, Urupês, Odeon, Boa Vista exibiam ótimos filmes, e até com duas sessões, aos domingos. As suas ruas estreitas eram caracteristicas de sua história de uma cidade tricentenária e que, ainda hoje, mesmo com o avanço do progresso, suas lembranças permanecem. Casas antigas são demolidas notadamente na parte central apagando a sua memória. Às Gerações atuais e futuras torna-se necessário deixar marcas, pontos pitorescos, algo que possa mostrar o que existiu e serviu de base para imortalizar uma cidade que teve e tem histórias e pessoas
para serem cultuadas no seu porvir. Senão houver preservação de sua memória certamente, já no futuro recente, não teremos o que falar de nosso passado. Como lidar com isso? O mais importante é não deixar a tradição morrer no esquecimento.

O VELHO CAMPO DO BOSQUE


O Esporte Clube Taubaté praticamente desde a sua fundação usou o campo de futebol ali na praça Mons. Silva Barros, situado abaixo do Convento de Santa Clara e próximo do bosque então existente defronte ao Forum de Taubaté. Graças ao Dr. Gastão Câmara Leal, na ocasião primeiro Prefeito e Presidente do Clube, o terreno doado pelos capuchinhos, se transformou no campo oficial. Nesse local, o Taubaté ganhou três
titulos de campeão do Interior (l9l9, 1926 e 1942), um campeonato profissional (1954) e um vicecampeão profissional de l948. Inesqueciveis partidas ali aconteceram, grandes clubes cairam derrotados pelo gigante do Vale, muita alegria a seus milhares de torcedores. Um dia, o Burro da Central se despediu daquele campo de dimensões reduzidas, com a torcida próxima ao alambrado, arquibancada feita de madeira,
torres de iluminação até os dias atuais sendo usadas no Joaquinzão. Foi no dia 22 de
outubro de l967, uma tarde de domingo com chuva, o Taubaté goleava o XV de Jaú por 5 a 2. Na preliminar, jogaram os veteranos de 54 diante dos veteranos da Ferroviaria de Pinda recebendo as homenagens da diretoria pelos anos de dedicação ao Clube. Hoje,
tudo está mudado. Nesse mesmo lugar funciona um grande supermercado, o bosque nem sombra do que existiu, mas da memória dos torcedores ficará indelevelmente
gravada a lembrança de um estádio acanhado, é verdade, mas que significou muito no
coração de cada taubateano que o conheceu.

HISTÓRIA DE TAUBATÉ - Tradicional cidade paulista desempenhou papel relevante na evolução histórica e econômica do país


Antes de sua fundação como vila, havia no local onde hoje é o Largo do Chafariz e ruas circuvizinhas uma tribo de índios guaianás denominada (taba) - (ybaté) (daí o nome do município). Até então a colonização não havia de fato chegado a região
do Vale do Paraíba e havia a necessidade de demarcação de posses destes sertões pela sua donatária, a Condessa de Vimieiro, neta e herdeira de Martin Afonso de Sousa.
A partir disso foi enviado o então bandeirante Jacques Félix e expedidas concessões oficiais a ele. No ano de 1628, recebe concessões de terras. Em 20 de
janeiro de 1636 obtém poderes de avançar pelos "Sertões do Paraíba" por meio de provisão do Capitão-mor da Capitania de Itanhaém, Francisco da Rocha. Finalmente, em 13 de outubro de 1639 (provisão, Capitão-mor Vasco da Mota), ordens para construção da igreja matriz, casa para o conselho, cadeia pública, arruamento, engenho de cana-
de-açúcar e farinha de milho, além de concessão de terras as famílias trazidas pelo fundador.
Em 5 de dezembro de 1645, (provisão, Capitão-mor Antonio Barbosa de Aguiar), recebe foral de vila (primeiro local a recebe-lo na região). Com o nome de São
Francisco das Chagas de Taubaté, sendo assim escolhido oficialmente seu padroeiro.
Foi no principal período das bandeiras, entre 1690 e 1715, que a vila alcançou relativa prosperidade com o abastecimento das bandeiras tanto vindas da Vila de São Paulo de Piratininga quanto saídas da própria Vila de Taubaté.
Tornou-se um " Centro irradiador de Bandeirismo ", onde seus filhos tiveram como grandes feitos a fundação de numerosas localidades, destacando-se a maioria das cidades históricas de Minas Gerais como (Mariana, Ouro Preto, São João del-Rei,
Tiradentes), além de Campinas-SP. Deve-se também o descobrimento de ouro em Minas Gerais pelo bandeirante Antônio RodriguesArzão em 1693. O que proporcionou a Taubaté receber uma Casa de fundição de ouro. Passada essa época, Taubaté voltou à agropecuária de subsistência, que predominaria por aproximadamente um século,
até a chegada da cultura do café, trazida do Rio de Janeiro.
A cafeicultura teve início do município na metade do século XVIII. No século XIX, mais precisamente em 1842, devido ao seu tamanho e a sua importância na região, Taubaté recebe do barão de Monte Alegre o título de cidade. Em 1900 a cidade
alcançou a maior produção cafeeira do Vale do Paraíba. Nessa época, o município atingiu a maior população do interior do estado, com 36.000 habitantes.
No dia 26 de fevereiro de 1906, na gestão do presidente Rodrigues Alves, foi assinado o Convênio de Taubaté pelos Presidentes dos Estados (hoje, "governadores") de São Paulo (Jorge Tibiriçá Piratininga), Rio de Janeiro (Nilo Peçanha) e
Minas Gerais (Francisco Antônio de Sales). O convênio tinha como objetivo incentivar a produção de café através do controle das plantações e dos valores das taxas para exportação e para o consumo interno.
Em 1920, a cafeiculura entra em decadência. A rizicultura, beneficiada pelo Rio Paraíba do Sul, foi uma das alternativas na época. Fatores como o fim do ciclo do
café, a mão-de-obra barata disponível no município e a fácil comunicação com as cidades Rio de Janeiro e São Paulo levou a Taubaté a se industrializar. A
estrada de Ferro Dom Pedro II (Central do Brasil) e a Rodovia Rio-São Paulo passavam pela cidade. Posteriormente, a eclosão das duas guerras mundiais e a consequente demanda de exportação do país alavancaram a produção industrial do município.
No ano de 1891 Taubaté teve uma de suas primeiras indústrias, a CTI (Companhia Taubaté Industrial), onde se fabricava "morins" (tecidos brancos e finos
de algodão), que eram vendidos para grande parte do Brasil. Até os dias atuais alguns dos prédios que abrigaram a indústria se mantêm preservados na Praça Felix Guisard (conhecida como praça da CTI), próxima ao centro da cidade.

Câmara resgata trajeto histórico nos 95 anos do E.C. Taubaté


Nesta sextafeira dia 27 de novembro último, o Legislativo taubateano prestou significativa homenagem ao E.C.Taubate realizando uma sessão solene comemorativa aos 95 anos de fundação do glorioso alvi-azul. Na oportunidade, foram condecorados
com a medalha Legislativa do Mérito Esportivo dirigentes, jogadores mortos e vivos, com transmissão direta pela Tv Camara. O plenário ficou pequeno diante de
uma platéia que lotou literalmente as dependências da Casa de leis taubateana, prestigiando o evento. No aniversário de 95 anos do Burro, campeões de l954, quando o Taubaté subiu da 2ª. Para a 1ª. Divisão do futebol de elite de S.Paulo, estiveram presentes o Silvio, Toninho Taino pai, ´Zé Américo. Rubens Minelli e Sergio goleiro deixaram sua mensagem por vídeo. Em memória de Rubens, Ivan estiveram seus filhos recebendo merecida homenagem. Os campeões de l979, quase todos presentes agradeceram a manifestação do Legislativo retribuindo com um mimo fotográfico do time vencedor. A dra, Cristina, filha do presidente Lolito recebeu a medalha comemorativa em nome do seu pai. Mexicano, veio com a família receber a sua homenagem pela participação brilhante durante os oito anos que atuou defendendo as cores no período do auge do futebol brasileiro. Gaminha, único remanescente vivo da década de 40, vice-campeão profissional de l948, também foi homenageado e Zito, representado pelo filho do Juju, foi também lembrado. No retorno da lei de acesso, o Taubaté sentiu a força de sua torcida pedindo a volta ao futebol profissional com um elenco deatletas amadores, formando sua base, conquistou o I torneio de Integração do Vale seus jogadores reconhecidos foram agraciados com a medalha legislativa do mérito esportivo. Na parte dos discursos, os vereadores Carlos Peixoto, Chico Saad, Luisinho da farmácia, cada um, falou um pouco das conquistas do Burro e o presidente do Taubaté Ary Kara José agradecendo as homenagens disse da meta do clube chegar, de volta, á divisão principal de onde nunca deveria ter saido, porém, agora, mais confiante com o apoio do poder publico e toda a cidade. Por último, os presentes assis tiram um vídeo com depoimentos de ex jogadores dando um toque especial e muita emoção. Daqui em diante, a Câmara irá promover anualmente o dia do E.C.Taubaté, decreto aprovado para resgatar a história e vida do gigante do Vale.

LEGISLATIVO - Henrique Nunes afirma que recuperar bacia do Paraíba é mais importante que transposição


O vereador Henrique Nunes(PV) afirmou que não é contra a transposição do rio Paraíba do Sul, desde que o rio apresente as condições necessárias para que seja feita a intervenção. A transposição do rio que passa pela região foi proposta pelo governador do estado de São Paulo com o intuito de garantir o abastecimento de água da macro metrópole paulista para os próximos anos. Mas, o projeto tem sido visto com parcimônia pelas lideranças do Vale do Paraíba, receosas de que a região possa ser prejudicada.
Na última segunda-feira (30), o vereador Henrique Nunes esteve presente no Fórum Regional em defesa do Rio, realizado na Câmara de São José dos Campos, para
discutir os possíveis impactos da transposição. Também estiveram representante Taubaté o vereador Jeferson Campos e o deputado Pe. Afonso Lobato, ambos do
PV. Para ele, no entanto, antes de discutir este projeto, é necessário trabalhar na recuperação da bacia hidrográfica do rio. “Ela precisa ser tratada, necessita de
recuperação da mata ciliar e os dejetos doméstico e industrial despejados precisam de tratamento adequado”, pontuou. “Para isso, é necessário consórcio entre os estados [Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais – estados que são abastecidos pelas águas do Paraíba do Sul]”,disse.
Como exemplo a ser seguido, o vereador citou a transposição realizada o rio Guandú (RJ). Segundo ele, 15% da receita a ser paga pelos municípios pela transposição
deveriam ser revertidos para a recuperação das bacias. “É a contrapartida”, afirmou.
“Não sou contra a transposição. Mas, é preciso avaliar se o rio tem volume de água adequado. Senão, a poluição [do rio] pode aumentar”, disse.

CAMPEONATO AMADOR DA SEGUNDA DIVISÃO - Baronesa Campeã


A equipe comandada pelo popular Zé Galinha sagrou-se, domingo último, campeã amadora da segunda divisão ao vencer o bom time do 13 de maio, do bairro da Monção, por 3 a l. Já havia vencido a primeira partida pela contagem mínima. As duas torcidas compareceram em grande número prestigiando a decisão no estádio municipal Felix Guisard. O 13 de maio fundado pela família Rueda, após muito tempo, conseguiu honroso titulo de vicecampeão. Na sua história possui um titulo de campeão juvenil conquistado no ano de l963.
O jogo transcorreu de maneira equilibrada com ligeiro predominio no primeiro tempo do 13, que teve uma oportunidade para fazer o seu gol com o jogador Airton cabeceando rente ao travessão superior, mas, foi a Baronesa em dois gols relãmpagos liquidou a fatura no primeira fase. Aos 36´ Pacato, jovem valor do alvi-azul fez o primeiro na saida dogoleiro tocou junto á trave e a bola entrou. No segundo, o goleiro Nego chegou a defender parcialmente em dois lances, mas o atacante Sapinho empurrou para as redes, 2 a 0 Baronesa. Na segunda etapa, na cobrança de falta, Neto fez
um golaço diminuindo o marcador aos 5´. Nesse final de tempo, o 13 de maio foi com tudo em busca de outros gols, só não conseguindo empatar porque Neto, cobrando mal penalidade máxima, cometida por Leandro em Pelé ,desperdiçou a oportunidade do empate.
Por duas vezes, o travessão impediu que o 13 chegasse ao seu segundo gol. Porém, a
Baronesa selou o titulo de campeão com o gol de Jeferson, que havia acabado de entrar no jogo, aos 40` aproveitando jogada na área, na saída do goleiro Negão tocou para as redes desguarnecidas, final Baronesa 3 a l, campeã.
FICHA TECNICA
BARONESA:
Leandro, Beto, Davi, Felipe e Renato; Lú,
Negreti, Sapinho (Murilo) e Vaguinho (Ederson);
Adriano (Jeferson) e Pacato.
Tec. Samuel
Massagista Dorival
Diretor Zé Galinha
13 DE MAIO:
Negão, Neto, Naldinho, Feijão, Pedro; Lelei
(Tarzan)) Tite, Airton, Leco (Anselmo);
Alexandre, Cleitinho (Pelé).
Tec. Soró
Massagista Neto
Diretor Jorge Café.
Boa arbitragem do Andre Gustavo Rodrigues, assistido por Guilherme Francisco
Corbani e Antonio Marcos Monteiro dos Santos. Na preliminar, na decisão da 3ª. Divisão, o Mourisco conquistou o titulo mesmo perdendo para o Agua Quente por 3 a 2. Na primeira partida, fez 3 a 0 no adversário.