sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PARABÉNS TAUBATÉ

TAUBATÉ NOS SEUS 364 ANOS


Deixemos de lado, por um instante, a trajetória histórica desta privilegiada cidade situada entre dois polos importantes deste País, São Paulo e Rio de Janeiro para
discorrer um pouco sobre sua gente, seus lugares, seus pontos pitorescos. Povo ordeiro, pacato e acolhedor, todos que aqui vêm para morar ou trabalhar logo se encantam com o tratamento do taubateano. De braços abertos são recebidos
e logo se sentem em casa. Alguns lugares marcaram gerações a começar pela praça central, onde fica a matriz são francisco das chagas, a nossa catedral. Dos
tempos em que haviam os restaurantes, os bilhares, sorveterias e cafés e nas noites quentes principalmente era ponto de encontro dos taubateanos em bate-papos prolongados; nos finais de semana, os mais jovens faziam dela o local preferido para as paqueras, troca de olhares e namoros nos bancos. No carnaval, não havia escola de
samba, mas os blocos quando desciam o morro desfilando pela rua duque passando ao redor da praça, contagiavam a todos levando a alegria para o povo. No futebol
proporcionado pelo Burro da Central, nosso querido Taubaté, após as jornadas esportivas aos domingos, a torcida se dirigia para o Bar do Alemão, onde ao lado, o
engraxate Cecilio. Anunciava em seu quadro negro os resultados dos jogos. Embora
bucólica Taubate principalmente nos anos dourados tinha seus momentos de lazer. Os cinemas Palas, Metropole, Urupês, Odeon, Boa Vista exibiam ótimos filmes, e até com duas sessões, aos domingos. As suas ruas estreitas eram caracteristicas de sua história de uma cidade tricentenária e que, ainda hoje, mesmo com o avanço do progresso, suas lembranças permanecem. Casas antigas são demolidas notadamente na parte central apagando a sua memória. Às Gerações atuais e futuras torna-se necessário deixar marcas, pontos pitorescos, algo que possa mostrar o que existiu e serviu de base para imortalizar uma cidade que teve e tem histórias e pessoas
para serem cultuadas no seu porvir. Senão houver preservação de sua memória certamente, já no futuro recente, não teremos o que falar de nosso passado. Como lidar com isso? O mais importante é não deixar a tradição morrer no esquecimento.

O VELHO CAMPO DO BOSQUE


O Esporte Clube Taubaté praticamente desde a sua fundação usou o campo de futebol ali na praça Mons. Silva Barros, situado abaixo do Convento de Santa Clara e próximo do bosque então existente defronte ao Forum de Taubaté. Graças ao Dr. Gastão Câmara Leal, na ocasião primeiro Prefeito e Presidente do Clube, o terreno doado pelos capuchinhos, se transformou no campo oficial. Nesse local, o Taubaté ganhou três
titulos de campeão do Interior (l9l9, 1926 e 1942), um campeonato profissional (1954) e um vicecampeão profissional de l948. Inesqueciveis partidas ali aconteceram, grandes clubes cairam derrotados pelo gigante do Vale, muita alegria a seus milhares de torcedores. Um dia, o Burro da Central se despediu daquele campo de dimensões reduzidas, com a torcida próxima ao alambrado, arquibancada feita de madeira,
torres de iluminação até os dias atuais sendo usadas no Joaquinzão. Foi no dia 22 de
outubro de l967, uma tarde de domingo com chuva, o Taubaté goleava o XV de Jaú por 5 a 2. Na preliminar, jogaram os veteranos de 54 diante dos veteranos da Ferroviaria de Pinda recebendo as homenagens da diretoria pelos anos de dedicação ao Clube. Hoje,
tudo está mudado. Nesse mesmo lugar funciona um grande supermercado, o bosque nem sombra do que existiu, mas da memória dos torcedores ficará indelevelmente
gravada a lembrança de um estádio acanhado, é verdade, mas que significou muito no
coração de cada taubateano que o conheceu.

HISTÓRIA DE TAUBATÉ - Tradicional cidade paulista desempenhou papel relevante na evolução histórica e econômica do país


Antes de sua fundação como vila, havia no local onde hoje é o Largo do Chafariz e ruas circuvizinhas uma tribo de índios guaianás denominada (taba) - (ybaté) (daí o nome do município). Até então a colonização não havia de fato chegado a região
do Vale do Paraíba e havia a necessidade de demarcação de posses destes sertões pela sua donatária, a Condessa de Vimieiro, neta e herdeira de Martin Afonso de Sousa.
A partir disso foi enviado o então bandeirante Jacques Félix e expedidas concessões oficiais a ele. No ano de 1628, recebe concessões de terras. Em 20 de
janeiro de 1636 obtém poderes de avançar pelos "Sertões do Paraíba" por meio de provisão do Capitão-mor da Capitania de Itanhaém, Francisco da Rocha. Finalmente, em 13 de outubro de 1639 (provisão, Capitão-mor Vasco da Mota), ordens para construção da igreja matriz, casa para o conselho, cadeia pública, arruamento, engenho de cana-
de-açúcar e farinha de milho, além de concessão de terras as famílias trazidas pelo fundador.
Em 5 de dezembro de 1645, (provisão, Capitão-mor Antonio Barbosa de Aguiar), recebe foral de vila (primeiro local a recebe-lo na região). Com o nome de São
Francisco das Chagas de Taubaté, sendo assim escolhido oficialmente seu padroeiro.
Foi no principal período das bandeiras, entre 1690 e 1715, que a vila alcançou relativa prosperidade com o abastecimento das bandeiras tanto vindas da Vila de São Paulo de Piratininga quanto saídas da própria Vila de Taubaté.
Tornou-se um " Centro irradiador de Bandeirismo ", onde seus filhos tiveram como grandes feitos a fundação de numerosas localidades, destacando-se a maioria das cidades históricas de Minas Gerais como (Mariana, Ouro Preto, São João del-Rei,
Tiradentes), além de Campinas-SP. Deve-se também o descobrimento de ouro em Minas Gerais pelo bandeirante Antônio RodriguesArzão em 1693. O que proporcionou a Taubaté receber uma Casa de fundição de ouro. Passada essa época, Taubaté voltou à agropecuária de subsistência, que predominaria por aproximadamente um século,
até a chegada da cultura do café, trazida do Rio de Janeiro.
A cafeicultura teve início do município na metade do século XVIII. No século XIX, mais precisamente em 1842, devido ao seu tamanho e a sua importância na região, Taubaté recebe do barão de Monte Alegre o título de cidade. Em 1900 a cidade
alcançou a maior produção cafeeira do Vale do Paraíba. Nessa época, o município atingiu a maior população do interior do estado, com 36.000 habitantes.
No dia 26 de fevereiro de 1906, na gestão do presidente Rodrigues Alves, foi assinado o Convênio de Taubaté pelos Presidentes dos Estados (hoje, "governadores") de São Paulo (Jorge Tibiriçá Piratininga), Rio de Janeiro (Nilo Peçanha) e
Minas Gerais (Francisco Antônio de Sales). O convênio tinha como objetivo incentivar a produção de café através do controle das plantações e dos valores das taxas para exportação e para o consumo interno.
Em 1920, a cafeiculura entra em decadência. A rizicultura, beneficiada pelo Rio Paraíba do Sul, foi uma das alternativas na época. Fatores como o fim do ciclo do
café, a mão-de-obra barata disponível no município e a fácil comunicação com as cidades Rio de Janeiro e São Paulo levou a Taubaté a se industrializar. A
estrada de Ferro Dom Pedro II (Central do Brasil) e a Rodovia Rio-São Paulo passavam pela cidade. Posteriormente, a eclosão das duas guerras mundiais e a consequente demanda de exportação do país alavancaram a produção industrial do município.
No ano de 1891 Taubaté teve uma de suas primeiras indústrias, a CTI (Companhia Taubaté Industrial), onde se fabricava "morins" (tecidos brancos e finos
de algodão), que eram vendidos para grande parte do Brasil. Até os dias atuais alguns dos prédios que abrigaram a indústria se mantêm preservados na Praça Felix Guisard (conhecida como praça da CTI), próxima ao centro da cidade.

Câmara resgata trajeto histórico nos 95 anos do E.C. Taubaté


Nesta sextafeira dia 27 de novembro último, o Legislativo taubateano prestou significativa homenagem ao E.C.Taubate realizando uma sessão solene comemorativa aos 95 anos de fundação do glorioso alvi-azul. Na oportunidade, foram condecorados
com a medalha Legislativa do Mérito Esportivo dirigentes, jogadores mortos e vivos, com transmissão direta pela Tv Camara. O plenário ficou pequeno diante de
uma platéia que lotou literalmente as dependências da Casa de leis taubateana, prestigiando o evento. No aniversário de 95 anos do Burro, campeões de l954, quando o Taubaté subiu da 2ª. Para a 1ª. Divisão do futebol de elite de S.Paulo, estiveram presentes o Silvio, Toninho Taino pai, ´Zé Américo. Rubens Minelli e Sergio goleiro deixaram sua mensagem por vídeo. Em memória de Rubens, Ivan estiveram seus filhos recebendo merecida homenagem. Os campeões de l979, quase todos presentes agradeceram a manifestação do Legislativo retribuindo com um mimo fotográfico do time vencedor. A dra, Cristina, filha do presidente Lolito recebeu a medalha comemorativa em nome do seu pai. Mexicano, veio com a família receber a sua homenagem pela participação brilhante durante os oito anos que atuou defendendo as cores no período do auge do futebol brasileiro. Gaminha, único remanescente vivo da década de 40, vice-campeão profissional de l948, também foi homenageado e Zito, representado pelo filho do Juju, foi também lembrado. No retorno da lei de acesso, o Taubaté sentiu a força de sua torcida pedindo a volta ao futebol profissional com um elenco deatletas amadores, formando sua base, conquistou o I torneio de Integração do Vale seus jogadores reconhecidos foram agraciados com a medalha legislativa do mérito esportivo. Na parte dos discursos, os vereadores Carlos Peixoto, Chico Saad, Luisinho da farmácia, cada um, falou um pouco das conquistas do Burro e o presidente do Taubaté Ary Kara José agradecendo as homenagens disse da meta do clube chegar, de volta, á divisão principal de onde nunca deveria ter saido, porém, agora, mais confiante com o apoio do poder publico e toda a cidade. Por último, os presentes assis tiram um vídeo com depoimentos de ex jogadores dando um toque especial e muita emoção. Daqui em diante, a Câmara irá promover anualmente o dia do E.C.Taubaté, decreto aprovado para resgatar a história e vida do gigante do Vale.

LEGISLATIVO - Henrique Nunes afirma que recuperar bacia do Paraíba é mais importante que transposição


O vereador Henrique Nunes(PV) afirmou que não é contra a transposição do rio Paraíba do Sul, desde que o rio apresente as condições necessárias para que seja feita a intervenção. A transposição do rio que passa pela região foi proposta pelo governador do estado de São Paulo com o intuito de garantir o abastecimento de água da macro metrópole paulista para os próximos anos. Mas, o projeto tem sido visto com parcimônia pelas lideranças do Vale do Paraíba, receosas de que a região possa ser prejudicada.
Na última segunda-feira (30), o vereador Henrique Nunes esteve presente no Fórum Regional em defesa do Rio, realizado na Câmara de São José dos Campos, para
discutir os possíveis impactos da transposição. Também estiveram representante Taubaté o vereador Jeferson Campos e o deputado Pe. Afonso Lobato, ambos do
PV. Para ele, no entanto, antes de discutir este projeto, é necessário trabalhar na recuperação da bacia hidrográfica do rio. “Ela precisa ser tratada, necessita de
recuperação da mata ciliar e os dejetos doméstico e industrial despejados precisam de tratamento adequado”, pontuou. “Para isso, é necessário consórcio entre os estados [Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais – estados que são abastecidos pelas águas do Paraíba do Sul]”,disse.
Como exemplo a ser seguido, o vereador citou a transposição realizada o rio Guandú (RJ). Segundo ele, 15% da receita a ser paga pelos municípios pela transposição
deveriam ser revertidos para a recuperação das bacias. “É a contrapartida”, afirmou.
“Não sou contra a transposição. Mas, é preciso avaliar se o rio tem volume de água adequado. Senão, a poluição [do rio] pode aumentar”, disse.

CAMPEONATO AMADOR DA SEGUNDA DIVISÃO - Baronesa Campeã


A equipe comandada pelo popular Zé Galinha sagrou-se, domingo último, campeã amadora da segunda divisão ao vencer o bom time do 13 de maio, do bairro da Monção, por 3 a l. Já havia vencido a primeira partida pela contagem mínima. As duas torcidas compareceram em grande número prestigiando a decisão no estádio municipal Felix Guisard. O 13 de maio fundado pela família Rueda, após muito tempo, conseguiu honroso titulo de vicecampeão. Na sua história possui um titulo de campeão juvenil conquistado no ano de l963.
O jogo transcorreu de maneira equilibrada com ligeiro predominio no primeiro tempo do 13, que teve uma oportunidade para fazer o seu gol com o jogador Airton cabeceando rente ao travessão superior, mas, foi a Baronesa em dois gols relãmpagos liquidou a fatura no primeira fase. Aos 36´ Pacato, jovem valor do alvi-azul fez o primeiro na saida dogoleiro tocou junto á trave e a bola entrou. No segundo, o goleiro Nego chegou a defender parcialmente em dois lances, mas o atacante Sapinho empurrou para as redes, 2 a 0 Baronesa. Na segunda etapa, na cobrança de falta, Neto fez
um golaço diminuindo o marcador aos 5´. Nesse final de tempo, o 13 de maio foi com tudo em busca de outros gols, só não conseguindo empatar porque Neto, cobrando mal penalidade máxima, cometida por Leandro em Pelé ,desperdiçou a oportunidade do empate.
Por duas vezes, o travessão impediu que o 13 chegasse ao seu segundo gol. Porém, a
Baronesa selou o titulo de campeão com o gol de Jeferson, que havia acabado de entrar no jogo, aos 40` aproveitando jogada na área, na saída do goleiro Negão tocou para as redes desguarnecidas, final Baronesa 3 a l, campeã.
FICHA TECNICA
BARONESA:
Leandro, Beto, Davi, Felipe e Renato; Lú,
Negreti, Sapinho (Murilo) e Vaguinho (Ederson);
Adriano (Jeferson) e Pacato.
Tec. Samuel
Massagista Dorival
Diretor Zé Galinha
13 DE MAIO:
Negão, Neto, Naldinho, Feijão, Pedro; Lelei
(Tarzan)) Tite, Airton, Leco (Anselmo);
Alexandre, Cleitinho (Pelé).
Tec. Soró
Massagista Neto
Diretor Jorge Café.
Boa arbitragem do Andre Gustavo Rodrigues, assistido por Guilherme Francisco
Corbani e Antonio Marcos Monteiro dos Santos. Na preliminar, na decisão da 3ª. Divisão, o Mourisco conquistou o titulo mesmo perdendo para o Agua Quente por 3 a 2. Na primeira partida, fez 3 a 0 no adversário.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

" O Buraco do Prefeito"



A absurda e perigosa proposta de aliviar a situação penal dos pequenos traficantes é um verdadeiro crime de lesa-pátria. Não existe o pequeno ou o grande traficante. Existe o crime praticado, que precisa ser punido. Não podem, nem devem, os homens do governo utilizar o ilusório discurso humanitário – de que a maioria dos ditos pequenos traficantes é composta de réus primários – para tornar mais branda a ação da polícia e da justiça contra esses meliantes que, independente do “tamanho”, fazem a desgraça de milhares de jovens e famílias aos quais conseguem intrujar a sua destrutiva mercadoria. Essa deve ser a tônica.
Seria de muito bom alvitre que os governos cumprissem com sua obrigação e fossem capazes de sufocar o tráfico – de drogas, de armas, de mercadorias ilegais e até de pessoas – prendendo e punindo exemplarmente os barões que financiam, mantém e lucram com esses esquemas. Se isso fosse feito, talvez nem houvesse necessidade de punir os pequenos, que deixariam de existir por falta do quê traficar. Mas como esse combate na alta criminalidade mostra-se cada dia mais difícil ou ineficiente, atacar a outra ponta pode ser a solução, como fez Nova York, no seu “tolerância zero”, que varreu a cidade sem se importar se o criminoso era grande ou pequeno. Puniu todos pelo fato de
praticarem crimes.
Nosso país vive hoje liberdades que mais se parecem libertinagens. Lá, no passado, legisladores engolfados de democracia abriram mão de princípios basilares da convivência social e criaram leis e estatutos que, em vez de bons resultados, provocam maléficos efeitos colaterais. Quando se proibiu a divulgação de nomes dos envolvidos com drogas, criou-se o paraíso para aqueles que, com costas quentes, tinham na notícia de jornal o seu provável maior castigo. Em seguida veio o Estatuto da Criança e do Adolescente, que superprotege a criança mas sufoca suas possibilidades de desenvolvimento e, em alguns casos, chega a ofender o pátrio poder. Desenvolveu-se, também, as discutíveis “saidinhas” de detentos e uma série de favorecimentos que escandalizam a sociedade.
Agora, depois de aliviar a punição ao usuário de drogas, engendra-se o favorecimento ao "pequeno traficante". A que serve tudo isso? As autoridades e a sociedade não podem abrir mão de seus poderes (e deveres!) de punição aos atos anti-sociais. Em vez de jogar na lata do lixo os princípios que sempre nortearam a convivência entre os cidadãos, devem referendá-los e fortalecê-los. Valorizar o indivíduo de bem, cumpridor de seus deveres, e exigir a mais justa reparação social por parte de todos os que transgridem as leis, a ética e os bons costumes.
Os eleitos, os concursados e os nomeados “ad-nutum” para as funções públicas, têm o dever de apontar o foco de todo o seu trabalho para a preservação e o desenvolvimento da sociedade. Chega de equivocadas medidas de capitulação e de facilitação ao crime e à contravenção. Por mais impopular e até anti-eleitoreiro que isso possa ser, todos os que ocupam cargos públicos têm o dever de promover e apoiar a manutenção do império da lei. Amaciar as leis, é pura prevaricação...


Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves
dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist.
Social dos Policiais Militares de São Paulo)
aspomilpm@terra.com.br

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Vereadores de Taubaté aprovam moção de apoio às 40h semanais


Um estudo do Dieese estima em cerca de 2 milhões o numero de postos de trabalho que serão gerados pela redução da jornada de trabalho

A Câmara Municipal de Taubaté aprovou em sua sessão ordinária desta quarta-feira, dia 4, uma moção de apoio a aprovação no Congresso Nacional da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 231/95 que reduz a jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário e aumenta para 75% o valor da hora extra. No mês de junho, a PEC 231/95 já foi aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados que avaliou a matéria e deve ir para votação no plenário no mês de Novembro.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (CUT), Isaac do Carmo, fez uso da tribuna no plenário da Câmara e falou sobre a importância da redução da jornada de trabalho para o bem estar da classe trabalhadora e a geração de empregos no país. “Um estudo do Dieese estima em cerca de 2 milhões o número de postos de trabalho que serão gerados com a redução da jornada de trabalho, que também vai proporcionar mais tempo livre para os trabalhadores se dedicarem às suas famílias aumentando a qualidade de vida da população brasileira”, disse Isaac do Carmo.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Peixoto, também destacou que a redução da jornada de trabalho é um importante fator de qualidade de vida para a classe trabalhadora. “Todo cidadão tem direito a um tempo livre com a sua família para o seu lazer. Vou me reunir com os vereadores e fazer contato com os representantes do PMDB em Brasília para que essa PEC seja aprovada no Congresso Nacional. A Câmara fará sua parte e vamos fazer um documento oficial afirmando que o Legislativo Municipal quer as 40 horas semanais em Taubaté”, disse Carlos Peixoto.
Todos os vereadores presentes àsessão da Câmara Municipal aprovaram a moção de apoio à redução da jornada de trabalho sem redução de salários. A CUT e as centrais sindicais estão empenhadas na aprovação deste projeto, pois desde a promulgação da Constituição de 1988 não ocorre uma redução significativa da jornada de trabalho no Brasil.
Marcha
Na próxima quarta-feira, dia 11, acontecerá em Brasília a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e pelas principais centrais sindicais brasileiras. Neste ano, a redução da jornada será a principal bandeira de luta desta marcha, que já garantiu importantes conquistas para o povo brasileiro como a política de valorização do salário mínimo pelo Governo Federal e a correção da tabela do imposto de renda.

Reforma do Quiosque da Praça dos Aposentados e PA 24h no Areão


Foi determinado a troca do madeiramento e do telhado, com colocação de prisioneiros para reforçar a madeira. O madeiramento do telhado atual foi construido com eucalipto e precisa ser substituido, pois há risco de desabamento.O responsável pelas
melhorias é o Engº Caio, que foi deteminado pelo Engº Gerson André de Araújo (DOP da Prefeitura Municipal de Taubaté). Também será construido um abrigo de ônibus na praça, visando a segurança dos usuários do transporte coletivo (sentido Centro-Bairro) O local é muito frenquentado, principalmente por aposentados. O pedido
havia sido feito anteriormente, por meio do Requerimento nº 1331/ 2008 e foi retificado este ano, em reunião com o prefeito e o Engenheiro Gerson. Pronto Atendimento 24 horas no Areão: O vereador Orestes Vanone soliciou a implantação de Pronto Atendimento 24 horas em alguns locais no municipío, em especial, no atual PAMO do Jardim Mourisco, beneficiando os moradores do bairro Areão. O Pronto Atendimento substitui, parcialmente, o atendimento no Pronto Socorro Municipal, que se encontra acima do limite para oferecer condições aos pacientes. Esta é uma cobrança constante do Vereador Vanone junto à Prefeitura Municipal.
O pedido foi feito por meio do Requerimento nº 444/2009. Contrução de passagem elevada para pedestres em fente à Igreja Sagrado Coração de Jesus, na Vila São Geraldo. Os frequentadores da Paróquia Sagrado Coração de Jesus agradecem
ao vereador Orestes Vanone e ao prefeito municipal pela implantação de passagem elevada de pedestres em frente à Igreja Sagrado Coração de Jesus, na Vila São Geraldo, que trouxe mais segurança a todos.

Campeonato Amador de Taubaté - Juventus Tri-campeão


O Boca Junior precisava vencer a partida por uma diferença de dois gols. Venceu, é verdade, mas não levou o caneco. Grande público prestigiou a final do campeonato, bem organizado e patrocinado pela Liga de Futebol de Taubaté.
O time dirigido pelo prof. Luis Claudio entrou em campo com marcação em cima do jogador Flavinho e com a vantagem de estar vencendo por 1 a 0, do jogo anterior. Já o téc. Frederico Lima, com cautela, foi em busca da reversão do resultado.
A partida, debaixo de um forte sol, foi bem disputada e o jogo transcorreu lá e cá. Lance que causou motivo de euforia por parte da torcida do Juventus aconteceu quando Vagner desferiu um tiro forte batendo na rede pelo lado de fora dando a impressão de gol pelo ângulo visto pelos torcedores do moleque travesso.
Ainda no primeiro tempo, o lateral Noel deixou o campo contundido entrando em seu lugar Rafael. Outro momento de perigo aconteceu com o jogador Douglas lançando dentro da área, chocou-se com o goleiro Chiquinho sobrando a bola, livre, para Maycon concluir por fora. O Boca tentava fazer o seu gol porém, foi o Juventus que fez o único tento desta fase com o jogador Miguel, disputando a bola com o goleiro Lucas, a bola ficou para o atacante, com o gol vaziu, concluiu para as redes. Festa da torcida Juventina.
No segundo tempo, o téc. Frederico procedeu, desde logo, duas substituições sacando Jilo e Maycon, colocando Jackson e Eder. A equipe ficou mais ofensiva e quase fez o gol com Eder cabeceando cara-a-cara com Chiquinho, que fez grande defesa. Como era de se esperar, aconteceram várias alterações nos times, devido ao desgaste físico dos atletas, e o Boca jogava para o tudo ou nada, o Juventus recuou, com a vantagem no marcador, atuando à base de contra-ataques.
O jogo caminhava para o seu final, já nos acréscimos, quando o Boca conseguiu marcar por duas vezes. No primeiro, Paulo Marcos levantou e Til desviou do goleiro Chiquinho, empatando em 1 a 1. Logo em seguida, a saída de bola no meio campo, o Boca tomou a bola do adversário e Eder em jogada isolada, chutou cruzado e ninguém na defesa cortou, o goleiro Chiquinho ainda tentou pegar mas a bola entrou, 2 a 1 Boca Junior. Nova saída de bola e o árbitro Michel Douglas apitou o final do jogo.
Festa da torcida do Juventus, que invadiram o gramada para comemorar com os jogadores do Juventus. No encerramento, Lino Monteiro e seus companheiros da diretoria da Liga, juntamento com Geraldo Faria, diretor de Esportes da Prefeitura e representando o Prefeito Municipal fizeram entrega dos troféus e medalhas aos vencedores, homenageando também dois grandes esportistas: Trinda e Orival Celeste.
Maycon foi o artilheiro do campeonato e o goleiro Lucas o menos vazado, foram agraciados com troféus.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sindicato anuncia 278 contratações na Ford de Taubaté


A Ford vai contratar 278 trabalhadores na unidade taubaté a partir deste mês de outubro. O anuncio foi feito na manhã de quinta-feira, dia 15, ao Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região.
As contratações se dão em razão no aumento da produção de veículos prevista para 2010, que resultará no aquecimento do mercado interno. Na terça-feira, dia 13, o diretor de Assuntos Corporativos da Ford na América do Sul, Rogelio Golfarb, anunciou que em vez dos 3 milhões de veículos vendidos projetados pela indústria para 2009, a Ford espera vendas de 3,1 milhões de unidades e que em 2010, esse número deve subir 5% comparativamente ao ano anterior.
Ainda, de acordo com a empresa, as contratações também acontecem em razão da preparação e ampliação que a fábrica tem que sofrer para se adequar a produção da nova família do motor Sigma. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Isaac do Carmo, "as contratações são positivas e deixam claro que o acordo entre o Sindicato e a Ford em 2008 para o investimento na fábrica de Taubaté e para a produção do novo motor Sigma foi viável, além do que reafirma a responsabilidade do Sindicato na busca pela geração de empregos."
As contratações serão por prazo determinado de 12 meses, podendo ser renovada por mais 6 (seis) meses, e serão feitas por meio de um processo seletivo que terá início nos próximos dias.
Atualmente a unidade da Ford de Taubaté produz 1000 motores e 1400 transmissões por dia e emprega cerca de 1.350 trabalhadores.

Mobilização garante manutenção dos empregos dos trabalhadores na Pelzer


O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região anunciou em entrevista coletiva na manhã de segunda-feira, dia 19, a garantia da manutenção dos empregos dos trabalhadores na Pelzer graças a um acordo que cancelou a execução da ação de despejo movida pela empresa Indaru, proprietária do imóvel ocupado pela Pelzer.
O acordo sobre as dívidas da Pelzer com a Indaru foi firmado entre as duas empresas em audiência realizada na sexta-feira, dia 16, no Tribunal de Justiça de São Paulo, e tem como pré requisito a extinção de todos os processos entre as partes, afastando o risco da ação de despejo. As bases do acordo também estipulam em prazo de 5 anos para que a Pelzer consiga normalizar as pendências relativas ao imóvel que ela ocupa.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, Isaac do Carmo, comemora a conquista da garantia dos empregos dos trabalhadores na Pelzer, que foi obtida graças à mobilização da categoria junto à sociedade taubateana. "Temos a clareza que este acordo entre as empresas só foi construído porque os trabalhadores na Pelzer, a sociedade taubateana e os poderes públicos foram mobilizados pelo Sindicato na defesa dos empregos na categoria", afirmou o presidente do Sindicato.
"Sempre mostramos que a maior preocupação do Sindicato neste caso da Pelzer, foi com a manutenção dos empregos dos trabalhadores, e deixamos que as empresas resolvessem suas pendências na Justiça", disse o presidente Isaac. A Pelzer é a maior empresa do setor de autopeças de Taubaté e região e com uma média salarial de R$1.200,00 injeta cerca de R$1,2 milhões por mês na economia do município.
Histórico: No dia 30 de setembro, a Pelzer comunicou ao Sindicato dos Metalúrgicos de taubaté e região que havia sido notificada de uma ação de despejo por falta de pagamento de aluguel movida pela Indaru, proprietária do prédio da empresa, e que teria que desocupar o imóvel até o dia 8 de outubro, causando a demissão dos 1.018 trabalhadores envolvidos em seu processo produtivo.
No dia 13 de outubro, o Sindicato esteve reunido com o prefeito Roberto Peixoto e com o presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Peixoto, quando ambos garantiram apoio dos poderes públicos à luta dos trabalhadores na Pelzer.
No dia 14 de outubro, cerca de 200 trabalhadores na Pelzer estiveram na sessão ordinária da Câmara na qual foi aprovada uma moção de apoio à luta pela manutenção dos empregos. Na sexta-feira, dia 16, acontece audiência no Tribunal de Justiça de São Paulo entre a Pelzer e a Indaru, na qual é feita o acordo que afasta a possibilidade de cumprimento da ação de despejo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Políticos pedem socorro ao Pronto-Socorro de Taubaté


Políticos locais fizeram, na semana passada, uma visita ao Pronto-Socorro de Taubaté. Um deles agradeceu a diretoria do Departamento de Saúde, a médica Rita de Cássia Bittar, pelo agendamento e acompanhamento à visita. "Eu agendei e ela nos atendeu prontamente". No dia seguinte nos acompanhou, junto com o diretor do Pronto-Socorro."
De acordo com ele, a visita foi importante para levantar os pontos críticos dos hospital e concluiu: "O Pronto-Socorro está precisando de reforma, porque está do mesmo jeito que se encontrava em 2000. A última pintura foi em 1999, então está sujo, com banheiros quebrados e com instalações ruins. Acho até que tem risco de infecção hospitalar. Mas, o pessoal que está lá hoje entende de Pronto-Socorro, então se for dado condições, eles vão melhorar aquilo."
O político relatou que ala infantil do hospital estava bem, mas a parte dos adultos estava preocupante, pois as enfermarias estão lotadas, não há local adequado para colocar pessoas com deficiência mental e existe uma mini UTI,"que não deveria existir, isso gera uma disfunção."
"No último trimestre, 255 pessoas vieram a óbito no PS de taubaté, e nesse ano, 597 morreram lá", afirmou o político. Ele buscou o porquê desse número e chegou a dos pontos fundamentais: a falta de retaguarda hospitalar e o plantão controlador."Não tem para onde mandar o doente e o plantão controlador não tem a sensibilidade para priorizar o atendimento, não tem ninguém para fazer o direcionamento. O Pronto-Socorro de Taubaté não tem autonomia para realizar a internação."
"vamos resolver acelerar o processo e contribuir para melhorar isso, então trouxe para a Câmara Municipal, para a Comissão de Saúde e todos os vereadores aqui, um convite para marcar uma audiência pública, se possível já na semana que vem, para discutir a saúde pública de Taubaté", convidou.
O político contou que se reuniu com a diretora regional de saúde, Sandra Tutihashi, para apresentar o problema da falta de vagas e o plantão controlador. Nessa reunião, ele tomou conhecimento de um documento assinado no dia 3 de Setembro, o qual oficializa que apartir da data de assinatura, o Pronto-Socorro Municipal solicitaria vagas ao Hospital Universitário, a Santa Casa de São José dos Campos, a Santa Casa de Misericórdia de Aparecida e a Fundação São Paulo e Campos do Jordão. "Sem passar pelo plantão controlador, então metado do problema está resolvido, porque passa a ter leito oficialmente. Então, como continua essa história que não tem leito?"
O político argumentou que existe um outro aspecto que pode resolver o problema da falta de dinheiro para a construção de um Hospital Municipal na cidade. "Existe um programa do Governo do Estado, chamado 'Pró Santa Casa', que chega a todos os hospitais municipais, no qual o Estado paga 70% do custo da internação e o município se responsabiliza por 30%, em uma parceria. Se a Prefeitura tiver dinheiro para construir o hospital, a cirurgia está garantida, porque os 30% são menos que os R$500 mil que nós autorizamos aqui, como alternativa para o prefeito comprar vaga. Então, nós temos como fazer, o Hospital Municipal é viável."
"Porque não tem? Porque não faz? É só procurar, e isso não passa pelos planos da Prefeitura de Taubaté. Se acrescentar a isso que os medicamentos estavam sendo comprados por um preço exorbitante, e que com os pregões da semana passada teve uma queda muito grande nos preços, significa que nós estamos gastando mal o dinheiro da saúde, e podemos fazer acontecer uma saúde muito melhor, bastando um pouco de inteligência e vontade política", concluiu.

CALAMIDADE POLÍTICA


Desde a década de 90 nada ou quase nada tem sido feito a favor para melhorar a saúde da população de nossa cidade. Mesmo, quando um parlamentar fez um ôba-ôba político e transformou o então Hospital de Misericórdia (antigo Hospital Santa Isabel) em Hospital regional de nada adiantou: muito ao contrário, a situação piorou.
Mas a culpa não é divina e sim dos homens pois caso contrário o PS municipal não teria tantas mortes registradas (mas de 500 de janeiro até agosto deste ano). E tem mais: o hospital escola - mantido pela Universidade de Taubaté - também está passando por sérios problemas, a maioria não divulgados.
Causa espanto que um município universitário que forma tantos profissionais (médicos, engenheiros, jornalistas, etc) não mantenha uma estrutura digna para a saúde dos menos abastados. Sim: tem local bom para cuidar bem dos que possuem um bom nível econômico: um hospital particular que é utilizado somente por conveniados e particulares. Um caso a parte dentro do caos da saúde de Taubaté.
Outra coisa: o SOS BAIRROS apurou que recentemente o OS municipal não tinha para dar aos coitados que lá aparecem nem dipirona. Se a saúde fosse levada a sério em nossa cidade desde a década de 90 nada disso - certamente - estaria acontecendo em nosso município.
Mas, o que observamos hoje PS uma calamidade pública, o caos e a irresponsabilidade política. Não adianta os nobres moradores se reunirem nos próximos dias para discutirem esses velhos problemas. Estranho: ano que vem tem eleições. Seria isso?

CALAMIDADE SOCIAL - Famílias são jogadas na sarjeta


Após 12 dias as 32 famílias que até então estavam morando provisoriamente em barracos numa área próxima a estrada do Pinhão, região do Parque Aeroporto (parte baixa da cidade) foram retiradas a "fórcepes" por Oficiais das Justiça e Policiais Militares por determinação da Justiça. O terreno onde mulheres, crianças, adolescentes e pais de família estavam residindo pertence a prefeitura local que cumpriu a reintegração de posse, que tinha suspendido no último dia 16. Isso aconteceu porque a atual administração não possui uma política específica para o setor habitacional da nossa cidade. A Prefeitura não divulgou o local onde essas pessoas serão alojadas. Isso ocorre porque - como foi afirmado acima - não existe planejamento habitacional em taubaté. Alguns dos "retirados" afirmaram que iriam para um albergue, que não possui estrutura para alojar essas famílias.